13 de maio de 2009

Antologia da Poesia Lírica de Camões



















POESIA LÍRICA
Luís de Camões


CAMÕES
Luís de Camões (1525? - 1580), o celebrado autor do grande poema épico nacional, é também, curiosamente, a figura tutelar da nossa poesia lírica.

CAMÕES LÍRICO
Na lírica, cultivou os géneros clássicos ou italianos (sonetos, canções, odes, elegias, oitavas e éclogas) e os géneros tradicionais, em redondilha (vilancete, cantiga, trova, endecha).

ESSÊNCIA DA POESIA DE CAMÕES
Se nas redondilhas se evidenciam a frescura e espontaneidade, nelas se pode observar também a angústia da vivência dos paradoxos e a amargura com os «desconcertos do Mundo», fundidas no conflito dramático do poeta com o destino, que é o grande tema de toda a poesia camoniana.

POETA UNIVERSAL
Na poesia lírica de Camões cruzam-se a biografia, para nós ainda relativamente incerta, mas que traduz uma vasta e diversificada experiência, e a cultura e erudição, que indubitavelmente possuía. Foi, portanto, um homem do seu tempo. Porém, daquele cruzamento, formidavelmente expresso, resultou uma poesia sem tempo, uma poesia universal, que, atingindo a essência do humano, diz respeito a todos, homens e mulheres, de qualquer tempo e lugar.

CLÁSSICO E MODERNO
Depois de Camões, toda a poesia portuguesa, antiga ou moderna, inevitavelmente o tem como referência. É pois um verdadeiro clássico, cuja leitura ninguém pode pretender dispensar.

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