28 de maio de 2009













CASTRO E POEMAS LUSITANOS
António Ferreira



ANTÓNIO FERREIRA
Poeta e dramaturgo, António Ferreira (1528 - 1569) foi bacharel e doutor em Cânones pela Universidade de Coimbra, tendo sido desembargador da Casa do Cível em Lisboa, onde morreu de peste.

RENASCIMENTO
António Ferreira foi, com Sá de Miranda, um dos introdutores e teorizadores do Renascimento português, tendo cultivado diferentes géneros clássicos.

CASTRO
A tragédia Castro, além de constituir uma peça essencial na construção mítica da figura de Inês de Castro, é considerada a mais perfeita tragédia peninsular do Renascimento. Nela se salienta o facto de nela o Autor ter usado o verso branco. O diálogo é poderoso e convincente. A tragédia, que segue as convenções horacianas, próprias da época, desenha-se num ritmo solene, que lhe confere uma tonalidade simultaneamente sóbria e majestosa.

POEMAS LUSITANOS
António Ferreira repudiou o bilinguismo literário que então se praticava, constituindo-se acérrimo defensor da Língua Portuguesa, que cultivou com esmero nas odes e cartas em verso, que o seu filho haveria de reunir nos Poemas Lusitanos, e onde encontramos a defesa do ideal horaciano de uma «mediania dourada» (aurea medocritas) que permitisse resistir às inconstâncias e desfavores do Destino.

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