14 de julho de 2009












ANTOLOGIA POÉTICA
FERNANDO PESSOA

Selecção e apresentação de Isabel Pascoal

FERNANDO PESSOA
Poeta português (1888-1935), o mais universal e multifacetado dos poetas portugueses do século XX e referência obrigatória da poesia moderna.

ORPHEU E O MODERNISMO
Iniciador do movimento modernista em Portugal, com Mário de Sá­Carneiro, Santa-Rita Pintor, Amadeo de Souza Cardoso, Almada Negreiros, José Pacheco e outros poetas e artistas, sobretudo a partir da fundação, em 1915, da revista Orpheu, marcada pela inovação e arrojo estético-literário.

OS HETERÓNIMOS
Um sentimento de dispersão interior e de incompletude fizeram surgir aquilo que Pessoa descreveu como um «drama em gente» – o aparecimento de personalidades poéticas diferenciadas, os heterónimos, ao lado de «Pessoa ele mesmo». Surgiram, assim, Alberto Caeiro, mestre autodidacta de visão ingénua e sensorial das coisas; Álvaro de Campos, cantor da fúria e da vertigem da civilização mecânica; Ricardo Reis, filósofo epicurista de raiz clássica, Bernardo Soares, autor do Livro do Desassossego (e muito outros heterónimos, semi-heterónimos e pseudónimos de menor importância poética), entre os quais se estabelece uma fina dialéctica de unidade e diversidade.

MENSAGEM
O único livro de poesia em português que Fernando Pessoa publicou em vida (1934) constitui uma interpretação cifrada de Portugal, em que se cruzam marcos da identidade nacional, uma visão da história, uma ideia do sebastianismo e elementos de natureza esotérica.

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